Realização de Alporque no inicio de Junho, para aproveitar a estação de crescimento. O objectivo é corrigir o defeito logo na base, que irá ganhar diâmetro. |
Isócrates
Os seus escritos são essenciais para que se
possa compreender a munidade política e escolar do quarto século a.C..
Isócrates acreditou veementemente nas obrigações éticas da retórica, e dedicou
a sua vida a educar a retórica aos jovens atenienses.
Até à sua morte Isocrates levou uma vida
política activa, nunca negligenciando a educação da retórica que dava aos
jovens atenienses. Ele nasceu numa família ateniense rica em 436 a.C. e foi
discípulo de Sócrates e Gorgias. Platão descreveu Isocrates como uma “jovem
promessa”. Isocrates saiu de Atenas durante a Governação dos trinta tiranos e
operou numa pequena escola de retórica na ilha de Chios. Ele voltou a Atenas em
403 a.C..
Em 393 a.C. abriu a primeira e permanente
Instituição Superior Artes Liberais de Educação. A sua escola ministrou a arte
de escrever e a oratória. O assunto primordial eram questões politicas, e ele
focava a atenção na moralidade dessas questões. Hyperides, Isaeus e Licurgus
(oradores), Theopompus, e o general Timotheus (historiadores), foram discípulos
de Isocrates.
Isocrates manteve-se influente, famoso e
professor de sucesso, pelo menos durante cinquenta anos, no meio dos jovens
Atenienses. Desorientado, por a Grécia ter perdido a independência, morreu
devido a abster-se de comer em 338 antes de Cristo.
O método de ensino da escola de Oratória de
Isocrates influenciaram as técnicas de retórica da Grécia Antiga e mais tarde
influenciaram a educação liberal Europeia. Para a sua escola, Isocrates só
admitia estudantes que tivessem já o domínio de aspectos relacionados com os
estilos de gramática. Ele estabeleceu que o treino tipico da oratória, em que
os os estudantes respondiam em compasso a diversas situações imaginárias. As
suas classes examinaram pontos da filisofia politica , discursos que
incentivaram o retórico Cícero a escrever sobre o estilo de ensinar oratória, e
as suas obras tornaram-se clássicas no ensino da retórica na Europa até ao
Renascimento.
Talvez devido à sua fraca capacidade de
discursar, Isocrates acreditava que a retórica era pensada para ser escrita e
depois distribuída. A retórica que ele pensava, consequentemente, exibia
vocabulário preciso e característico, poucas figuras de estilo, e muitas
ilustrações da história e da filiosofia. Isocrates pensava que a retórica
deveria manipular o estilo da linguagem para atingir os seus fins. A língua
podia tomar certas formas fundamentais, e essas eram para ser misturadas e
trabalhadas juntamente, como se trata-se de um pintor a misturar cores ou de um
escultor a esculpir um joelho. Isocrates julgava-se diferente dos retóricos da
altura, pois não admitia que regra geral poderia ser aplicada à retórica.
Isocrates considerava três factores vitais no desenvolvimento
de uma retórica efectiva:
1. O estudante tem uma capacidade inata;
2. O estudante tem de praticar várias formas de
discurso com vários graus de exigência;
3. Tem de lhe ser ensinado os principios gerais.
O instrutor pode ajudar na capacidade de discurso
através da critica, mas a aptidão básica deve pertencer ao aluno. Várias
situações práticas de discurso são essenciais para oferecer e desenvolver uma
dinâmica discursiva, em que o instrutor representa a audiência. E situações que
podem provavelmente surgir e são “regra geral”.
As teorias de Isocrates não combinam com as de
Platão. Platão nega que haja alguma arte de dissertação para além da filosofia.
Ele considera Isocrates um “artista da persuasão”, em que um orador treinado
pode usar as suas capacidades para defender causas más, sendo ele o responsável
por as suas consequências e não o seu professor. Por isto o orador deve
conhecer bem a causa que está a defender. Platão entende que a filosofia é a
base de um bom orador (retórico) . Isocrates considerava que a assertividade e
a prontidão que os homens deviam ter para as causas publicas são da maior
importância e que por isso, não podem esperar pela resolução dos filosofos para
as questões de verdade absoluta. Entendia que a principal função do filisofo
era educar o homem para os assuntos correntes, para ajudá-lo a ler para que
este tome decisões aceitáveis dentro do conhecimento limitado. Para Platão,
consequentemente, a filosofia da retórica é baseada em fundamentações
verdadeiras, para Isocrates, as suas bases são aplicadas ao intelectualismo.
Preconizou a união dos Gregos e dos Macedónios
contra a Pérsia.
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