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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Prunus Dulcis - A lenda atrás da amendoeira


Reino: Plantae
 Divisão: Magnoliophyta
 Ordem: Rosales
 Família: Rosaceae
 Sub-família: Prunoideae
 Género: Prunus
 Sub-género: Amygdalus
 Espécie: Prunus Dulcis
 Nome comum: Amendoeira

28.12.2013. origem Yamadori. 2 anos em vaso. primeira poda, eliminando-se um ramo orientado verticalmente.


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Ulmus - chegaste com a semente.


Reino: Plantae
Divisão: Angiospérmicas
Classe: Rosídeas
Ordem: Rosales
Família: Ulmaceae
Género: Ulmus
Nome Comum: Ulmeiro; Olmo; Ulmo; Negrilho; Lamegueiro; Lomegueiro; mosqueiro; Aveleira-brava

Após transplanta no Jardim de Bonsai com Rui Ferreira. Ainda com muito trabalho pela frente. 14.4.14
 
Chegaste com a semente, ficarás para sempre. Cuidarei das tuas raízes, para te segurares à terra que é toda tua. Houve uma partida, serás chegada. Veio saudade, foi com o teu abraço. A distância não é só ida, és o nosso regresso. Não vás, fica.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Na distância de Outono

Porque não chovem as palavras no calor do teu verão? Quando vem o teu corpo em brasa, fundir-se no meu.
 Porque é que as palavras não têm a cor e o perfume da Primavera, quando me enches esta casa de ternura?
 E nem na chuva do Inverno, me ocorrem palavras de lareira.

é
no Outono da tua distância, que o vazio é preenchido por cada palavra de certeza de te amar. Caiem desesperadamente, à velocidade de uma folha arrancada pelo vento melancólico e frio. De todas as cores. Amarelas, castanhas, laranjas, vermelhas.
 Caiem estas folhas só na altura desta permanência do que já foi. Guardam-se nas raízes do silêncio, a energia da paixão que te deseja e a serenidade do chão do amor.

E neste bailado vertiginoso de uma folha, desejo os brotos de primavera e a água da tua fonte fresca no verão. Sinto até falta daquele inverno chuvoso à porta da velha amendoeira.

Foi este vento de Outono, que nos juntou na terra molhada. Volta sempre a saudade das nossas palavras. E esta dor nos nós das grandes raízes que fizémos crescer. Como nos podemos confundir tanto, com tanto amor.Como nos camuflámos na nossa casca, sem termos visto o que luz do Sol nos mostrava?
 Eu quero as curvas do teu tronco. Desejo-as. E a seiva da tua coragem que me leva naquilo que tem de ser a vida. E o teu bailado que me encanta, ao vento, à chuva, ao sol. Quero-te aqui. Que me caia um raio, que me divida ao meio, por precisar do Outono para te chamar, para te beijar, para te amar, para te escrever, para pedir que me perdoes o Inverno frio. Olha para os meus ramos nus. Vê como eles desenham um abraço que é só teu e têm a coragem de ficar completamente nus de tudo só por ti. Sagrada distância que nos separa. O espelho do meu sentir. Rompe a casca e golpeia-me tronco, que boa é a dor da certeza de te amar mais que tudo neste mundo.


No Outono encontrei a minha estação.








What a plant knows

Como Joaquim Pessoa escreveu:

"tenho uma paixão por tudo o que me foge
porque o que me foge me provoca. E porque tudo
o que me provoca me entusiasma..
."


Os cursos do Coursera, são uma excelente oportunidade para aprender. A um ritmo que condiz com o nosso pouco tempo, utilizando as novas tecnologias. Foi um curso interessante, onde não retirei conhecimentos concretos que possam servir a arte Bonsai, mas onde aprendi a respeitar ainda mais as plantas e a sua importância. Aproveitem.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

varanda


Simples. A varanda. A nossa varanda. Onde paramos, junto às árvores. Junto às Flores. De onde olhamos para baixo, sem medo de cair. De onde olhamos o céu, de cabeça para cima, parecendo voar naquele sonho. Da varanda, as outras vidas ficam na essência de cada gesto. A varanda tem os portões abertos.