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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Acácia a Árvore da vida, Egipto

A natureza oferece-nos a beleza, sob várias cores e formas. Cada momento da nossa curta vida, terá o seu encanto. Aceitar os seus ciclos é um caminho que podemos escolher, na minha modesta opinião, é o mais bonito e o mais simples.
Os antigos egípcios, acreditavam que Isis e Osiris nasceram de uma Acácia. Nesta árvore estava portanto, encarcerado o ciclo da vida e da morte.
Osiris era o Deus que assinalava a outra vida, à viagem. Associado à morte e ao recomeço. Era também ele que influenciava o caudal do Nilo e as suas cheias. Eram as cheias do grande Nilo que faziam a vida resplandecer, forte, fulgurante e persistente. Isis é a Deusa que personifica a esposa e mãe ideal.

Nascimento, vida e morte, é o que podemos ver, se quisermos, nesta acácia. Nascimento, envelhecimento, beleza e persistência, será o que podemos ver a olhar para o(s) pássaro(s).



eUm dia trouxemos sem saber uma Acácia. Numa só lua, trouxemos o encanto do Nilo para a nossa vida.




domingo, 22 de setembro de 2013

Curso básico nível I - Luso-Bonsai

O curso nível I da Luso-bonsai, foi ministrado por José Machado. Decorre num ambiente muito descontraído, foram colocadas muitas dúvidas, todas com resposta.
 A dinâmica das actividades faz com que o tempo passe a voar, tendo partes teóricas e práticas bem equilibradas.

Para quem pretende manter o seu Bonsai ou iniciar a Arte, o curso da Luso-Bonsai é uma excelente forma de arrancar.

As actividades práticas foram a poda de manutenção e um transplante. Deixo fotos da actividade de poda. Uma Carmona de 5 anos e de uma Serissa Foetida de 10 anos. O transplante é mais complexo e ocupa mais as mãos, por isso não tirem fotos.

   
Carmona 5 anos

Serissa 10 anos























sábado, 21 de setembro de 2013

Serissa Foetida

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Gentianales
Família: Rubiaceae
Género: Serissa
Espécie: Serissa Foetida


No encontro de 29.3.14, transplantei esta Serissa. A rega era muito pouco drenante, caiu muita folha e estou ainda preocupado com a sua viabilidade. Dei nova inclinação, eliminei ramos longos e sem conocidade.
O movimento inicial do tronco até é interessante, mas as proporções da árvore entre a base e a altura complicam as decisões. os ramos estão todos quase ao mesmo nível, pelo que optem por os manter. No entanto pretendi, ou pretendo baixar um pouco a copa e torná-la mais pequena e compacta.



Eis a minha nova Serissa Foetida, adquirida no curso nível 1 da Luso-Bonsai, dinamizada por José Machado.


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Juniperus

Reino: Plantae
Divisão: Pinophyta
Classe: Pinopsida
Ordem: Pinales
Família: Cupressaceae
Género: Juniperus L.
Nome comum: Zimbros; Zimbreiros; Juníperos

 A árvore tinha e tem alguns problemas. Pouco movimemto na base, apenas um primeiro ramo muito comprido para o diâmetro do tronco, um segundo ramo muito junto ao topo e sem conocidade. Assim procurei explorar a inclinação do tronco, deixei madeira morta apenas de um lado da árvore para sublinhar condições naturais adversas. Falta agora reduzir o topo, para não ultrapassar o primeiro ramo. 14.4.2014.
13.7.2013  Podei e aramei alguns ramos, para lhe dar mais movimento e criar patamares


7.2.2013 - O frio e um solo impermeável, estavam a enfraquecer fatalmente a árvore? Em Março mudei para um vaso maior. Talvez me tenha precipitado, mas foi a solução que me pareceu melhor para a vida da árvore e para o engrossamento do tronco.




24.4.2008







5.1.2008 Juniperus




sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Nebari



Nebari é a tradução japonesa para 'raízes visíveis'


Por muito que nos custe, a imaginação tem as suas raízes na realidade. Haverá sempre no imaginado, algo que nos devolve ao real. Por mais livre que um artista possa parecer, nunca se libertará das suas raízes. Se quiser poderá, no máximo, imaginar com as suas raízes.
 As raízes alimentam a árvore, assim como as origens do artista alimentam as suas perspectivas.








A saúde da árvore começa no seu sistema radicular. As raízes, são o principal alicerce da árvore. Caso não se garanta estabilidade ao bonsai, o sistema radicular poderá ser lesado. Por isso, muitas vezes se utilizam arames para fixar a árvore ao solo. São as raízes mais finas e os pelos radiculares, que extraiem a humidade do solo, através de osmose. Este processo implica, uma concentração de nutrientes mais elevada dentro das raízes, do que no solo. Caso utilizemos adubos exageradamente fortes, este equilíbrio perde-se e as raízes irão libertar água para o solo, comprometendo a vida da planta.As 'Nebari' e raízes de maior diâmetro, são as dispensas da árvore. Os açucares produzidos nas folhas, durante a Primavera e Verão, são armazenadas nestas raízes e itilizados durante o Inverno e para preparar a Primaver.








domingo, 1 de setembro de 2013

Sobre árvores. David Attenborough.



aguarela de Fernando Tordo


As plantas conseguem ver.











 David Attenborough, cit in. Trinta árvores em discurso directo, António Bagão Félix, 2013