De manha
Dormes com o nosso tesouro na paz do nosso leitoDevo dizer-te que morrerei a teu lado a lutar pelo teu sorrisoVerdade e que nao temos jorrado sangue nem sei se temos sofrido apesar de as vezes nos sentirmo-nos sofregos revoltados desconfiados e perturbadosUma vez um outra vez outro cabeca baixa e la vem beijo uma festa aquele abraco profundo dedos entrelacados a trocarem passos sincronizados ganhando folego aumentando a passada alimentando o pensamentoOuvidos a escutar cantos da nossa crianca que ja la estavam faziam horase sorrimosrelativamos tudo num exercicio de amor e simplicidade ate nos consciencializarmo-nos que bastaria a tal cabana junto a praia e panquecas com bananaNao sei se seremos como o mar uma vez chao outra vez gritando com revolta contra a falesia que o limita limita?Nao sei se precisamos demais alguma coisa sei que vivemos um do outro agora com mais tempoEu sei que nos acusamos as vezes de forma violenta e nos ferimos sem querer a vomitar as nossas frustacoes mas vem de volta o teu beijo terno o teu abraco e as tuas palavras reparadorasNunca a nossa vida foi tao colocada em causa ao ponto de procurar novamente o sentido sentindo que dorme entre nos e atrevemo-nos a interrogar o rumo que vimos tracandoTem sido saborosamente dificilpintemos outra telabebamos vinhoEscrever e ler musicapensar sentirEu ja nao sei se sou fraco se forte porque fico virado para dentro por vezes eu sei que ficoMas tenho a certeza que es o meu amorQue te amo te quero te cuido e te mimoE e soAte ti
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Carta de amor
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