Apesar de um nebari com bom aspecto, eu sei que a árvore tem muitos defeitos. Por outras palavras, sei que não será uma peça bonsai exemplar. No entanto foi, a par da Oliveira doméstica, a minha primeira escolha de uma árvore de viveiro após a leitura do livro "Manual de Bonsai" de David Prescot.
O tronco não tem movimento a partir da sua base, no final tem o defeito do enxerto que não vai disfarçar. Os ramos não estavam numa posição favorável. O segundo ramo, estava demasiado próximo do terceiro ramo. Este seria o que poderia dar um pouco de profundidade, contudo pelos defeitos na sua base e pela proximidade (partindo da mesma curva) decidi retirar. Baixei o ramo principal.
Abri um shari, na perspectiva de disfarçar os defeitos do tronco no terço superior do tronco devido ao enxerto e junto ao segundo ramo e também por forma a conferir maior conicidade.
O resultado não é bom, o ponto de partida também não era famoso. Mas fiquei satisfeito por ter conseguido melhorar a técnica de transplante, pois tomei boas decisões e a árvore ficou bem ancorada.
Agora 15 dias de sombra e protegida do vento. Irei adubar em Julho e permitir que os ramos engordei para prosseguir os trabalhos. Caso não esteja satisfeito com o resultado, há um enxerto possível após o primeiro ramo, com o objectivo de conseguir uma árvore com duplo tronco e iniciar um hokidachi com o tronco de base.
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