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sábado, 28 de março de 2015

Agosto em 1460 dias, Sedum pachyphyllum


Sedum pachyphyllum numa concha que apanhámos juntos na praia no Verão de 2014


Desde que nos conhecemos que os dias têm muito mais tempo, mas por outro lado são demasiado curtos. Estes 365 dias, reúnem-se com os outros 1460.
Mas ninguém imagina o que este tempo é, porque é nosso. Ninguém sabe o seu tamanho. Nem a sua cor. O tempo é isto. E o tempo passado são as nossas memórias... curtas, episódicas, momentâneas... mas que a cada imagem, cada som, cada palavra libertam emoções que nos devolvem um pouco da vivência de cada momento anterior.

Intensamente... até hoje.


Hoje desejo intensamente que os dias se tornem mais calmos, mais estruturados, para que nos possamos abraçar por horas a fio, nos mimemos, troquemos brindes, preparemos festas, tratemos plantas, concertemos as janelas, mimemos a nossa filha, fazer projectos que precisem apenas de uma nossa mão e que terminem rapidamente... logo... que nos devolvam esse sentimento de dever cumprido que por vezes escasseia nestas grandes viagens que parecem terminar num deserto de frustração, apesar de toda a vida à nossa volta, tanta é a sede de chegar ao fim que parece que estamos a atravessar um deserto... mas sabemos que não estamos. E chegaremos onde nos esperam, porque é assim sempre e é assim que o nosso amor quer.

Não há que ter medo do falhanço, quando demonstramos toda esta coragem. Não há que ter medo desta coragem que nos distingue e nos coloca em risco.


Meu amor, muitos parabéns e sorri perante todo este tempo, todo este amor.

Um beijo, com muita ternura

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